Fotos: Arquivo Pessoal
Aos 83 anos, Maria Consuelo Ribas Preigschadt adorava ser independente para fazer as tarefas diárias. Ela cozinhava, arrumava a casa e garantia sempre o cheiro do café passado na hora para receber a família. Nascida e criada em São Luiz Gonzaga, ela se mudou para Santa Maria após se casar com Wilmuth Preigschadt (falecido há 20 anos). Ele era policial militar e precisou viver em algumas cidades do Rio Grande do Sul a trabalho. O casal parou no Coração do Rio Grande para garantir a educação dos seis filhos: Carlos Alberto, 60 anos, José Carlos, 58, Carlos Roberto, 56, Paulo Rubens, 54, Gilberto, 52, e Jairo Preigschadt, 51.
- A mãe nunca trabalhou fora. Ela se dedicou para a família durante toda a vida. Criou-nos e ajudou a educar os netos também. Em Santa Maria, ela e o pai construíram uma linda história - recorda o filho Gilberto.
Desde que se mudaram para a cidade, ela e o marido moravam na Vila Rossato, no Bairro Nossa Senhora das Dores. Após o falecimento dele, Maria passou a morar com o filho Carlos Roberto e o neto Guilherme.
- Ela foi a estrela mais importante da minha vida. Ensinou-me a ser quem sou, a ser educado, a não baixar a cabeça. A minha avó me dava muito carinho. Ela foi minha companheira de vida, minha cúmplice. O falecimento dela me deixou sem chão. Devo a ela tudo que sou hoje. Tenho certeza que, lá de cima, ela vai me cuidar - emociona-se o neto.
Maria tinha outros nove netos e uma bisneta, Emili. Aos finais de semana, o churrasco e a maionese eram comidas que não podiam faltar no cardápio e na casa de Maria. Ela adorava compartilhar os momentos da refeição e fazia questão de receber filhos e netos com todas as delícias e abraços possíveis.
- Ela sempre nos queria por perto. A mãe nos ensinou a ter força e a nunca desistir dos nossos objetivos. Era um pouco teimosa, mas nos educou para seguirmos um bom caminho - diz o filho Carlos Roberto.
Apesar de tranquila, ela foi caracterizada pela família com uma mulher de personalidade forte e de palavra. Segundo o filho Gilberto, o que a mãe prometia, cumpria.
Além de ser apaixonada pelos filhos, netos e bisneta, ela tinha como companheiros a arara Pablo e o cão Dinho. Os dois ficavam sempre em volta da idosa. O grande desejo da dona de casa, manifestado por ela em uma publicação em uma rede social, era o de conseguir alcançar o centenário de vida.
De acordo com a família, a idosa deixa um legado de honestidade e de bom caráter. Ela ficou internada durante nove meses no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, em Santa Maria.
Maria faleceu em 10 de julho em decorrência de insuficiência renal. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério São José, em Santa Maria.
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária São Martinho
23/08
Eurico Santos Flores, aos 89 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Diva Delva Rigão Fogiatto, aos 84 anos, foi sepultada no Cemitério de Picada dos Bastos, no distrito de Boca do Monte, em Santa Maria
Leopoldo Lorenzoni, aos 85 anos, foi sepultado no Cemitério de Arroio Grande, distrito de Santa Maria
Alcindo Martins Torres, aos 59 anos, foi sepultado no Cemitério de Três Mártires, em Júlio de Castilhos
Dirceu Severo Vieira, aos 94 anos, foi cremado no Crematório Dom José, em Santa Rosa
Alice Olinda Beyer Weiss, aos 89 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
24/08
Thereza Cortes Bueno, aos 99 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Valdir Rios, aos 71 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Calir Antunes da Costa, aos 73 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Maria Rita Alves Almeida, aos 66 anos, foi cremada no Crematório Metropolitano, em Porto Alegre
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122